A primeira temporada de “IT: Bem-Vindos a Derry” chegou ao fim, fechando seu ciclo com um episódio final que não apenas amarrou os principais arcos da série, mas também estabeleceu conexões diretas e gratificantes tanto com outras obras do universo de Stephen King quanto com os dois filmes da franquia, que se passam 27 anos depois dos eventos iniciais.
Desde sua estreia, a série foi um sucesso retumbante de audiência e crítica. O episódio de abertura atraiu 5,7 milhões de espectadores em seus três primeiros dias, e o número total de visualizações já ultrapassa a marca de 18 milhões. O respaldo da crítica e do público é positivo, refletido nas avaliações do Rotten Tomatoes: 80% de aprovação da crítica e 77% do público.
A série entrega exatamente o que os fãs de “IT” esperavam: a origem sinistra de Pennywise, a explicação para sua ligação eterna com a cidade de Derry e uma sequência de mortes brutais e criativas, cada uma com um impacto visual mais chocante que a anterior.
Um dos maiores elogios dirigidos à produção é sua coragem narrativa. A série não tem medo de matar seus personagens — criança, adulto ou soldado, ninguém está seguro. Com raras exceções, o destino das personagens é genuinamente imprevisível, mantendo a tensão elevada do início ao fim.

Assim como nos filmes, porém, o grande destaque permanece sendo Bill Skarsgård. O ator entrega mais uma performance magistral, interpretando um Pennywise sádico, cruel e totalmente imprevisível. Graças ao maior tempo de tela em relação aos longas, o palhaço assassino ganhou profundidade, permitindo um desenvolvimento mais rico de sua mitologia e ampliando nosso entendimento sobre a natureza do horror que ele representa.
No balanço final, “IT: Bem-Vindos a Derry” consolida-se como um grande acerto. Com poucas pontas soltas, conexões bem elaboradas e uma trama que honra e expande o material original, a série é imperdível para os fãs. Quem gostou dos filmes, certamente vai amar a série — e assistirá aos filmes com um outro olhar.


