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Dying Light: The Beast responde perguntas e põe a saga de volta no auge

Dying Light: The Beast foi lançado há pouco mais de um mês, trazendo de volta o aclamado protagonista do primeiro jogo, Kyle Crane – que muitos acreditavam ter morrido, considerando os dois finais da DLC The Following.

No entanto, algumas dúvidas ainda pairam no ar. Este texto busca responder e relembrar certos pontos da trama, com base em materiais oficiais, entrevistas e pesquisas. Atenção: o texto contém spoilers dos dois jogos anteriores e da DLC do primeiro jogo.

Para facilitar, usaremos as abreviações consagradas pela comunidade:

  • Dying Light = DL
  • Dying Light 2 = DL2
  • Dying Light: The Beast = The Beast
  • The Following = DLC

Quando se passa o jogo na linha do tempo da saga

Ao contrário do que muitos especulavam, o jogo não se passa em uma linha do tempo alternativa nem antes dos eventos de Dying Light 2. A história ocorre depois de tudo, ou seja, após os acontecimentos de DL2. O tempo exato não é especificado, mas The Beast se desenrola poucos meses ou até semanas após o final do segundo jogo, no ano de 2036, em Castor Woods – um local fictício baseado nos Alpes Suíços.

Onde Crane esteve todos esses anos?

A resposta é revelada logo no início de The Beast e fica ainda mais clara para quem jogou DL e sua DLC, seguindo o final canônico. Após derrotar a Madre (a vilã da DLC), Crane escapa da zona rural na tentativa de voltar a Harran, mas acaba parando fora da zona de quarentena. Lá, permaneceu foragido por cerca de oito anos até ser capturado, em 2023. Em seguida, passou 13 anos sendo usado como cobaia em experimentos.

A cura do Dr. Camden falhou?

Sim. A cura pela qual lutamos contra Rais no final de DL não surtiu o efeito esperado. Esse fracasso é o que leva Crane à zona rural na DLC The Following, onde busca uma cura alternativa para salvar o povo de Harran, após ouvir rumores de que os habitantes locais não se transformavam em infectados.

O que aconteceu com o povo da Torre de DL?

No final de DL, restam apenas dois personagens relevantes na Torre (além de Crane): Lena, a médica, e Spike, o intendente. De acordo com materiais complementares, Spike levou alguns sobreviventes para um local seguro fora de Harran – inclusive, nós o reencontramos no segundo jogo. Já Lena, ao que tudo indica, teve um destino mais sombrio. Durante uma das últimas transmissões com Crane no final da DLC, ela informa que os infectados estão invadindo o prédio e que já não há nada a ser feito. Como Crane nunca retornou à Torre, podemos deduzir que o destino de Lena e dos que lá ficaram foi a morte. Quanto a Brecken, o líder da Torre, fugiu para um local desconhecido; não se sabe ao certo se ele ainda está vivo durante os eventos de The Beast.

Como o vírus dominou o mundo?

Essa pergunta é respondida no início de DL2. Em 2015 (ano em que se passa DL), cientistas de várias partes do mundo se uniram e criaram uma cura. No entanto, o vírus continuou a ser estudado ao longo dos anos, e uma nova variante surgiu e vazou em 2021. Diferentemente do ocorrido em Harran, dessa vez o mundo inteiro foi tomado pelo vírus.

Quantos anos tem Crane em The Beast?

Crane tem cerca de 51 anos durante os eventos de The Beast. Sabemos que ele tinha por volta de 30 anos durante DL, e como The Beast se passa em 2036, nosso protagonista já passou dos 50.

Aiden aparece em The Beast?

Sim! O protagonista do segundo jogo estará presente neste terceiro capítulo da saga. Mas não revelarei mais detalhes sobre isso desta vez…

Considerações Finais

Essas são talvez algumas das principais perguntas sobre o universo de Dying Light que também envolvem Crane. A Techland acertou ao trazer este novo capítulo da saga e ao retornar com Kyle Crane como personagem principal, uma vez que ambos os finais da DLC de DL deixaram um gosto amargo para os fãs, bem como um destino triste para o protagonista, que era muito querido pela comunidade.

Claro que o jogo não se apoia apenas na nostalgia ou no fanservice: a jogabilidade e os gráficos estão impecáveis, entregando toda a qualidade que a tecnologia atual dos videogames pode oferecer.

Além de ser fundamental para responder a várias questões, The Beast chega como uma forma de corrigir a rota da saga, já que DL2 não foi tão apreciado quanto o primeiro jogo, sendo considerado menos impactante que seu antecessor – o que não o torna ruim, mas significa que não atingiu as expectativas imaginadas.

Dying Light: The Beast já está disponível para aquisição em diversas plataformas.

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